sexta-feira, abril 08, 2005  

Embarcando
Minha gente, duas grandes notícias! Primeira: estamos chegando no Rio no dia 12 de manhã! São muitas emoções e muitas muambas na bagagem! Pra comemorar, terça de noite tem chope no Lamas a partir das 20h! Vou estar presente nuzinho da silva e convido os amigos a me acompanhar. Vamos ficar duas semanas no Brasil, voltamos no dia 25. Enquanto isso, não vai ter puta triste nessa cidade: sodoma e gomorra.

Segunda boa notícia: mudando completamente de assunto, este mês ganhei mais três prêmios na SND, o “Show de calouros” das páginas de jornal, e mais uma medalha no Malofiej, uma espécie de “Portas da Esperança” da infografia. Tudo bem, grandes merdas porque ninguém sabe o que é infografia. E tudo bem que três dos quatro prêmios foram para a mesma página (depois publico aqui). Mas estou feliz e esse é mais um motivo pra gente encher o pote na terça-feira. A primeira rodada é por conta do André!

Pra quem pensava que...
...esse seria o primeiro post em meses que eu não ia falar da Seidi Sara: se enganou redondamente. Nossa amiguinha sem classe vai ficar numa espécie de hotel canino, vadiando com outros de sua estirpe enquanto estivermos no Rio. Pra ela vai ser moleza, vai ficar de sacanagem o dia inteiro. Difícil vai ser pra mim, que já estou viciado, admito, em catar seu cocozinho. De duas a três vezes por dia lá vou eu com meu saquinho plástico. E sim, senhor, acabei ficando viciado nisso.

Começou como uma obrigação. Era dureza, nunca vi um cachorro cagar tão fedido quanto a Seidi Sara. Me lembro que tinha vez que eu precisava segurar o fôlego pra não vomitar. Depois foi ficando cada vez mais tranqüilo, até que me acostumei e, vejam só: passei a gostar. Mais um tempinho e, sem perceber, constatei o pior: eu estava viciado. Acordo no meio da noite e levo até uma lanterninha para garantir que vou pegar até o último pedacinho de cocô.

Tem gente que é viciada em crack, eu sou viciado em catar cocô de cachorro. E daí? Isso não seria nada de mais não fosse por um fator estranho com o cocô de Sarita. Um belo dia ela começou com uma caganeira estranha que não passava de jeito nenhum... Xi, cagou sangue... Fomos na doutora e descobrimos o que era. Senhoras e senhores, pasmem: nossa cachorra andava cagando... Girafa!

A cachorra que cagava girafa
Não adianta, você pode pensar que já viu de tudo nessa vida. Mas uma notícia dessas mexe com a mente da pessoa. Minha gente, é muito sinistro: minha cachorra cagava gi-ra-fa!

É até difícil de imaginar que assim, do nada, de repente, um cachorrinho pequenininho desses, que você cria na sua própria casa, é capaz de botar pra fora um bichão de mais de três metros de altura, cheio de pintas, com um pescoção enorme e que, pra piorar, tem antenas.

Ah, isso me impressionou. Não consegui dormir por três dias. Mas, hoje, graças a Deus está tudo bem. A doutora deu remedinho e eu acho que as girafas desapareceram. O cocô tá durinho que dá gosto e já posso voltar a acender minha lanterinha tranqüilamente pela madrugada, sem receio de encontrar um animal com antenas saindo do ânus da minha cachorra.

Que tal?

posted by Sergio | 1:25 AM
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